TNG, varejista de roupas do Brasil tem plano de Recuperação Judicial aprovado.
Os setores de serviços e comércio foram os mais atingidos na pandemia, em especial o vestuário que viu as vendas caírem com os lockdowns e fechamentos de shoppings.
O pedido de Recuperação Judicial da varejista de roupas TNG foi aprovado pelos credores, dando mais fôlego para a empresa após a crise pandêmica, quando fechou 70 das suas 170 lojas.
Além da TNG, Le Postiche, Cavalera, Via Uno e Le Lis Blanc, varejistas do varejo, precisaram entrar com pedido de Recuperação Judicial e Extrajudicial na pandemia.
O processamento da Recuperação Judicial também evitou a saída das lojas dos shoppings, os quais chegaram a pedir despejo pela inadimplência dos aluguéis.
O valor total da dívida, atualmente, alcança o valor de R$ 267.687.678,40.
A empresa agora terá carência de até dois anos para pagamento de algumas dívidas e conseguiu desconto de quase 90% em alguns casos.
O objetivo é que a companhia possa se reestruturar financeiramente, negociar com credores as dívidas existentes e manter suas atividades.
Outro caminho que deve ajudar a reerguer a companhia é aprimorar o e-commerce (comércio on-line) com o reforço do omnicanal, isto é, com a integração de todos os canais de contato disponíveis ao cliente, de modo inter-relacionado.
Desse modo, a companhia afirmou que a Recuperação Judicial foi a maneira encontrada para recomeçar a empresa e se reestruturar no mercado de trabalho, sobretudo diante da crise em decorrência da pandemia.
Justiça autoriza Fundação Universitária a requerer Recuperação Judicial