Processamento da Recuperação Judicial do Grupo Rossi Residencial, grande construtora brasileira, foi deferido
A Rossi Residencial teve seu pedido de Recuperação Judicial deferido no dia 30 de setembro, na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da comarca da capital de São Paulo.
Segundo o Grupo Rossi, o pedido de Recuperação Judicial representa uma etapa fundamental no seu processo de equacionamento econômico-financeiro, iniciado em dezembro de 2017, com a reestruturação de dívidas corporativas contratadas junto a instituições financeiras.
A companhia se pronunciou afirmando que a Recuperação Judicial é o instrumento adequado para viabilizar uma solução global e definitiva para a readequação do fluxo de caixa do Grupo Rossi, a manutenção de sua normalidade operacional e a retomada da expansão de suas atividades.
A empresa não encontrou uma forma eficiente de se reestruturar, devido ao alto grau de pulverização das ações judiciais que responde. O principal fator que levou à situação atual da companhia teriam sido os distratos ocorridos nos últimos cinco anos.
Os últimos anos foram marcados por forte recessão na economia brasileira, da taxa básica de juros, dos índices de inflação e da estagnação econômica e com a chegada da pandemia, a situação agravou.
Isso levou a uma queda nas vendas de imóveis, extinguiu diversas relações contratuais e balanceou completamente o fluxo de caixa da Rossi.
A expectativa da companhia é seguir o caminho de PDG e Viver, incorporadoras que passaram por problemas semelhantes e conseguiram superar a situação de crise econômica e finalizar o processo de Recuperação Judicial.
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